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CÉLULAS TRONCO DO CORDÃO UMBILICAL – UMA ESPERANÇA DE CURA!

CÉLULAS TRONCO DO CORDÃO UMBILICAL – UMA ESPERANÇA DE CURA!

A gravidez é um momento ao mesmo tempo mágico e preocupante para a mãe e o pai que esperam o bebê, principalmente se for o primeiro filho do casal. Ansiedade, muitas dúvidas e receios ocupam as mentes dos futuros papais e mamães. A expectativa da chegada ao mundo de um pequeno ser é uma mistura de ansiedade, alegria, incerteza e felicidade. 

Hoje, a medicina oferece recursos que até então jamais esperaríamos ter à nossa disposição, e continua a avançar pelo mundo, através do grande empenho em estudos e pesquisas. Felizmente, quando o assunto é células-tronco, o Brasil encontra-se em um patamar de pesquisa equivalente ou superior a países cientificamente consagrados no assunto. 
O armazenamento do sangue de cordão umbilical é uma atitude comum nos dias de hoje, em decorrência dos resultados animadores alcançados nas pesquisa com células-tronco. 

Esta decisão, tomada pelos futuros pais, proporciona a tranquilidade de saber que seu filho terá um recurso a mais que poderá ser útil no combate a determinadas doenças. Além disso, há também perspectivas para o futuro de que doenças degenerativas e incapacitantes possam ser tratadas com as células-tronco. Hoje, preservar o sangue do cordão umbilical do bebê é como fazer para ele um seguro de vida com cobertura ilimitada. Muitas doenças, antes sem cura, já são tratadas com o uso de células-tronco e muitas outras estão em fase experimental com ótimos resultados. No futuro, espera-se poder reconstituir órgãos inteiros com células-tronco, não dependendo mais de transplantes. A criogenia é a revolucionária tecnologia que permite preservar, por muitos anos, as células-tronco nas condições ideais, para que possam ser utilizadas quando se fizerem necessárias. 

Tratamentos com células-tronco provenientes de sangue de cordão são vantajosas porque são as mesmas encontradas na medula óssea, porém não sofreram agressões do tipo poluição, tabagismo ou efeitos de drogas. Além disso, elas causam menos rejeição quando transplantadas em um outro indivíduo. 

O QUE SÃO CÉLULAS-TRONCO ?
As células-tronco são células muito especiais. Elas surgem no ser humano, ainda na fase embrionária, previamente ao nascimento. Após o nascimento, alguns órgãos ainda mantêm dentro de si uma pequena porção de células-tronco, que são responsáveis pela renovação constante desse órgão especifico.Essas células têm duas características distintas:

1- elas conseguem se reproduzir, duplicando-se, gerando duas células com iguais características; 
2- conseguem diferenciar-se, ou seja, transformar-se em diversas outras células de seus respectivos tecidos e órgãos. 
Um exemplo é a célula-tronco hematopoética, que no adulto se localiza na medula óssea vermelha. Na medula óssea, ela é responsável pela geração de todo o sangue.Essa é a célula que efetivamente substituimos quando realizamos um transplante de medula óssea.

ONDE PODEMOS ENCONTRAR AS CÉLULAS-TRONCO?
Além da célula -tronco hematopoética, pesquisas recentes têm demonstrado a presença de células-tronco específicas, presentes em tecidos como fígado, tecido adiposo, sistema nervoso central, pele, etc. A utilização para fins terapêuticos dessas células também tem sido alvo de vários estudos. ( INCA).

O QUE É O SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL E PLACENTÁRIO E QUAL SUA IMPORTÂNCIA ? 
Durante a gravidez, o oxigênio e nutrientes essenciais passam do sangue materno para o bebê através da placenta e do cordão umbilical. O sangue que circula no cordão umbilical é o mesmo do recém-nascido. Quando pesquisadores identificaram no cordão umbilical um grande número de células-tronco hematopoéticas, que são células fundamentais no transplante de medula óssea, este sangue adquiriu importância, pela doação voluntária, para pessoas que necessitem do transplante.       

O congelamento de células-tronco adultas provenientes de sangue de cordão umbilical é um procedimento cada vez mais frequente e vem se tornando rotina em vários locais do país. 
A terapia celular, baseada em utilização de células -tronco, certamente serão uma das maiores conquistas ao tratamento de dezenas de doenças que até agora não tinham cura definitiva. 

QUAL A DIFERENÇA ENTRE TRANSPLANTE AUTÓLOGO E ALOGÊNICO ?
O transplante autólogo é o procedimento no qual o indivíduo que está sendo tratado recebe material retirado dele mesmo, NÃO HAVENDO RISCO DE REJEIÇÃO. Já no transplante alogênico, o paciente a ser tratado recebe material de um doador ( de uma terceira pessoa) compatível com ele. Porém, apesar de haver compatibilidade, é necessário o uso de medicamentos contra a rejeição. 
A indicação de transplante autólogo ou alogênico dependerá do tipo de doença que o individuo apresentar. 

QUAIS AS DOENÇAS QUE PODERÃO SER TRATADAS COM TRANSPLANTE AUTÓLOGO?
Mieloma múltiplo, Linfoma de Hodgkin, Linfoma não-Hodgkin, Sarcoma de Ewing, Neuroblastoma, Anemia Aplástica Adquirida, Aplasia de Medula Adquirida, Tumor de Wilms, Rabdomiosarcoma, Síndrome mielodisplásica, Meduloblastoma, Tumor de células germinativas, Retinoblastoma, Cordoma, Hepatoblastoma, Osteosarcoma, Glioblastoma, Ependinoma, e situações em que cirurgias neonatais são necessárias, como em malformações congênitas. 

QUAIS AS DOENÇAS QUE PODERÃO SER TRATADAS APENAS COM TRANSPLANTE ALOGÊNICO ?
A grande maioria dos tipos de leucemias e em doenças de origem genética. 

COMO É FEITO O ARMAZENAMENTO?
O armazenamento é feito em tanques de nitrogênio líquido, numa temperatura de -196C. 

POR QUANTO TEMPO AS CÉLULAS-TRONCO DO CORDÃO UMBILICAL PODEM FICAR ARMAZENADAS?
Os estudos de criopreservação de células-tronco do cordão umbilical mostram que estas células podem ser preservadas durante décadas, sob as mesmas condições de criopreservação. 

QUAL O VOLUME MÍNIMO PARA O SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL SER CRIOPRESERVADO?
A ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que o material só poderá ser criopreservado se tiver um volume mínimo de 70 ml e-ou uma celularidade de 500 milhões de células. 

COMO É REALIZADA A COLETA DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL?
A coleta é realizada imediatamente após o nascimento do bebê, tanto em parto normal quanto em cesárea, antes da placenta ter sido retirada. 
O cordão umbilical é clampeado, cortado e assim que o bebê é separado do cordão, o sangue é drenado para uma bolsa de coleta esteril que já contém o anticoagulante. Não há nenhum tipo de interferência com os procedimentos  do parto, sendo assim a mãe e a criança não são expostos a nenhum tipo de risco. 
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